Dois estranhos, uma jovem casada e um ator decadente se encontram no Japão e nasce uma identificação entre eles. Acompanhamos os dois em uma crescente intimidade que fica difcíl de definir se é uma amizade ou um romance. É exatamente essa indefinição que é a grande magia do filme, pois existem sentimentos e momentos complexos demais para exprimir em palavras, assim como num idioma diferente ficamos perdidos em expressar o que queremos ou sentimos de verdade. Eles se juntam numa cumplicidade que desafia rótulos e faz os sentimentos ficarem à bel vontade do expectador, confiando na sua capacidade de interpretar e finalizar uma história por si só. Um filme que nos alcança no interior e nos faz lembrar a beleza da indefinição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário