segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quase Famosos de Cameron Crowe (Almost famous,2000)

Um filme que te pega pela mão e te chama para viajar com ele, se perder exatamente como o personagem principal está perdido, se apaixonar pela personagem de Kate Hudson, apreciar o som da banda, gargalhar com os momentos hilários, se sentir partir de uma família e depois o próprio inimigo, esse filme fala exatamente de um momento da vida de um personagem que se confundem com a própria  década que se passa a história, um tempo de experimentações musicais e afetivas, um filme alegre e nostálgico ao mesmo tempo com momentos absolutamente fantásticos e com certeza um dos melhores filmes da década.

Requiém para um sonho de Darren Aronofsky ( Requiem for a dream,2000)

A trilha sonora é inesquecível, as cenas são brutais e a atuação de Ellen Burstyn torna essa viagem pelo pesadelo das drogas umadescida ao mesmo tempo alucinante e mostra lenta e eletrizante à dependência, as imagens por vezes são retorcidas e nos colocam em situações reais e dolorosas, mas é impressionate a experiência que o filme oferece, um trabalho moderno e fascinante para um universo da dependência onde a pessoa sem perceber se vicia e faz de tudo pelo vício entre delírios e entrega do corpo.

Billy Elliot de Stephen Daldry (2000)

Um garoto que faz aulas de boxe de repente descobre que tem um talento especial para o balé tem que enfrentar os preconceitos mas em especial do próprio pai. Um filme sobre o talento artístico incontido e que pode ser sufocante se não expressado de alguma forma, uma história emocionante e mostrando como a força do talento e da arte podem mudar as perspectivas mesmo dos mais brutos, um dos filmes onde a dança dá lugar a explosão de sentimentos e mesmo de desafiar conceitos e valores, no caso do pai rústico e realista representado na história, simplesmente um filme inesquecível e profundamento singelo.

Naufrágo de Robert Zemeckis (Cast away,2000)

Um homem viciado em trabalho sofre um acidente de avião e caí numa ilha onde a única companhia é uma bola de vôlei que se torna seu grande amigo nos anos que fica na ilha, eis um trabalho comovente de Tom Hanks onde a cena onde ele não consegue salvar o amigo Wilson no caso a bola de vôlei demonstra a necessidade humana de comunicação e de manter a esperança, não só a transformação física impressiona como a própria inaquedação de um ser humano que depois de anos isolado volta a viver em sociedade é reflexiva, com certeza um dos melhores filmes da década pela proposta de acompanharmos e nos envolvermos com um personagem fascinante chamado Chuck Nolan.

Dançando no Escuro de Lars Von Trier (Dancer in the dark)

Esse filme é uma experiência emocional que chega a ser ao mesmo tempo torturante e a só tempo repleto de ternura e beleza, um musical que nos depara com a cruel natureza humana e a única redenção é o amor incondicional de uma mãe por um filho que assim como ela vai perder toda a visão se ela não conseguir todo o dinheiro suficiente para uma cirurgia, díficil não se emocionar e se incomodar com a história, é uma experiência única ouvir as músicas e as emoções verdadeiras de Björk, uma cantora e atriz que não interpreta mas sim vive a personagem mais doce e sofrida dessa década, Selma. Um trabalho de arte e dor.

Os melhores filmes da década